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Sintomas Físicos na Depressão e Ansiedade: Como o Corpo Reflete o Sofrimento Mental


Sintomas Físicos na Depressão e Ansiedade: Como o Corpo Reflete o Sofrimento Mental

Sofrimento Mental


A depressão e a ansiedade são transtornos mentais comuns que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, acometendo mais de 3% da população global. Embora sejam condições distintas, elas compartilham muitos sintomas semelhantes e, frequentemente, coexistem como comorbidades. Se não tratados, esses transtornos podem ter um impacto significativo na qualidade de vida, dificultando o desempenho das atividades diárias e levando ao isolamento social.


Sintomas Físicos na Depressão

A depressão não se manifesta apenas através de sintomas emocionais, como tristeza persistente e falta de interesse nas atividades diárias. Muitas vezes, as pessoas que sofrem deste transtorno também apresentam uma série de sintomas físicos, que podem incluir:


  • Fadiga e Cansaço Excessivo: Sensação constante de exaustão, mesmo após períodos de descanso.

  • Distúrbios do Sono: Insônia, dificuldade em adormecer ou manter o sono, ou sonolência excessiva.

  • Alterações no Apetite e no Peso Corporal: Mudanças significativas no apetite, levando à perda ou ganho de peso.

  • Dores Físicas: Cefaleias, dores musculares, e sensações de dor generalizada.

  • Problemas Gastrointestinais: Sintomas como náusea, diarreia, constipação, e desconforto abdominal.

  • Tontura e Vertigem: Sensação de desorientação e desequilíbrio.

  • Problemas Sexuais: Disfunção erétil, diminuição da libido, e dificuldades em manter a excitação.

  • Sensação de Falta de Ar e Aperto no Peito: Sintomas que podem ser confundidos com problemas cardíacos.


É importante destacar que esses sintomas físicos podem estar associados a outras condições médicas, por isso, é fundamental realizar uma investigação médica para excluir outras possíveis causas.


Sintomas Físicos na Ansiedade

Os transtornos de ansiedade são frequentemente acompanhados por reações fisiológicas intensas, que resultam em uma série de sintomas físicos. Entre os mais comuns estão:


  • Palpitações: Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, muitas vezes acompanhados de sensação de pânico.

  • Respiração Rápida ou Falta de Ar: Sensação de sufocamento ou de que não se está recebendo oxigênio suficiente.

  • Sudorese Excessiva: Suor excessivo, especialmente nas mãos e pés, muitas vezes acompanhado de calafrios.

  • Tremores: Movimentos involuntários ou tiques nervosos, especialmente nas mãos.

  • Tensão Muscular: Dores e rigidez nos músculos, frequentemente localizadas no pescoço, ombros e costas.

  • Cefaleias: Dores de cabeça ou enxaquecas persistentes.

  • Desconforto Abdominal: Dor ou mal-estar no abdômen, que pode ser acompanhado de náusea ou diarreia.

  • Tontura: Sensação de vertigem ou de que o ambiente está girando.

  • Distúrbios do Sono: Insônia, dificuldade para adormecer, ou sono excessivo.


Embora os sintomas físicos da ansiedade sejam mais específicos, é essencial investigar outras condições que possam estar mascaradas pela ansiedade, evitando diagnósticos incorretos.


Diferenças na Percepção de Sintomas Físicos na Ansiedade e Depressão

Embora ambos os transtornos estejam relacionados ao aparecimento de sintomas físicos, a forma como esses sintomas são percebidos e processados pode diferir significativamente entre a ansiedade e a depressão.


Percepção de Sintomas Físicos na Ansiedade

Na ansiedade, a hipervigilância é um traço marcante. Pessoas com ansiedade tendem a estar constantemente alertas a sinais de perigo, tanto internos quanto externos. Essa hipervigilância faz com que elas respondam rapidamente a estímulos negativos, como sensações de dor ou desconforto, o que pode intensificar a percepção dos sintomas físicos no momento em que ocorrem.


Percepção de Sintomas Físicos na Depressão

Por outro lado, na depressão, a hipervigilância não é um traço comum. Em vez disso, pessoas com depressão tendem a se concentrar intensamente em seus próprios pensamentos e sentimentos internos, muitas vezes ruminando sobre experiências negativas passadas. Essa tendência à ruminação pode levar a uma amplificação da percepção de sintomas físicos, especialmente quando o ambiente externo é pouco estimulante ou recebe pouca atenção. Durante episódios de disforia, os indivíduos frequentemente revivem e recordam mais intensamente os sintomas físicos que experimentaram, o que pode fazer com que esses sintomas pareçam mais graves do que realmente são.


Conclusão

Tanto a depressão quanto a ansiedade podem ser incapacitantes, mesmo na ausência de sintomas físicos. No entanto, a presença de tais sintomas pode agravar ainda mais a condição, tornando essencial a busca por trat